Alerta Oeste: Os Carros Mais Roubados no Centro-Oeste e a Ameaça das Fronteiras
Carros Mais Roubados no Centro-Oeste: Afinal, quando falamos em “carros mais roubados”, a maioria das pessoas pensa imediatamente nas grandes capitais do Sudeste. No entanto, a Região Oeste do Brasil, ou seja, o Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal), enfrenta um cenário de risco único e, em muitos casos, ainda mais complexo. Isso porque o crime na região não visa apenas o desmanche.
De fato, o Centro-Oeste combina dois fatores de alto risco: grandes centros urbanos (como Brasília e Goiânia) e extensas áreas de fronteira seca, principalmente com a Bolívia e o Paraguai. Consequentemente, o tipo de veículo visado muda drasticamente, e o seu carro ou picape pode estar na mira por motivos diferentes.
Portanto, se você mora ou viaja por esta região, você precisa entender a dinâmica local do crime. Além disso, é fundamental saber como proteger seu patrimônio de forma eficaz.

🧭 O Risco Duplo: Desmanche Urbano vs. Crime de Fronteira
Diferentemente do Sudeste, onde a maioria dos furtos alimenta o mercado de peças (desmanche), o Centro-Oeste tem uma segunda motivação criminosa muito forte: o contrabando.
Em outras palavras, muitos veículos (especialmente picapes e SUVs) são roubados ou furtados não para serem desmontados, mas sim para serem levados rapidamente para países vizinhos, onde são trocados por drogas e armas ou “clonados”.
Sendo assim, o risco se divide:
- Risco Urbano (Goiânia, Brasília, Cuiabá, Campo Grande): Aqui, a lógica é similar à do Sudeste. Ladrões furtam carros populares em grande volume para vender as peças no mercado ilegal.
- Risco Rural/Fronteiriço (Especialmente MS e MT): Neste caso, o foco são veículos robustos, 4×4 e de alto valor (como caminhonetes), pois eles têm alto valor de revenda nos países vizinhos e capacidade de atravessar estradas de terra.
🚗 O Ranking: Os Alvos Preferidos no Oeste do Brasil
Com base nesse cenário duplo, a lista de carros mais roubados no Centro-Oeste é híbrida. Ela inclui tanto os populares urbanos quanto as robustas picapes do agronegócio. Afinal, a demanda criminosa é variada.
Categoria 1: Alvos Urbanos (Desmanche)
Assim como em outras partes do Brasil, os carros mais vendidos são os mais procurados para desmanche.
- Chevrolet Onix e Hyundai HB20: Como líderes de venda por anos, a demanda por suas peças (portas, capôs, faróis) é altíssima em centros urbanos como Goiânia e Brasília.
- Volkswagen Gol: Mesmo fora de linha, sua frota gigantesca garante uma procura constante por peças de reposição no mercado paralelo.
- Fiat Palio e Fiat Uno: Da mesma forma, são carros extremamente populares que abastecem o comércio ilegal de peças usadas.
Categoria 2: Alvos de Fronteira e Rurais (Contrabando)
Aqui é onde o Centro-Oeste se diferencia. O agronegócio forte e a proximidade das fronteiras colocam as picapes na mira principal do roubo (crime com violência).
- Toyota Hilux: Sem dúvida, é a picape mais desejada pelos criminosos na região de fronteira. Sua robustez e alto valor de revenda (legal e ilegal) a tornam o alvo número um, especialmente no Mato Grosso do Sul.
- Chevrolet S10 e Ford Ranger: Igualmente visadas, tanto em áreas rurais (roubo em fazendas) quanto nas cidades, para serem levadas rapidamente para o outro lado da fronteira.
- SUVs (Jeep Compass, Renegade, Toyota SW4): Recentemente, esses modelos também entraram na lista, pois combinam conforto urbano com capacidade de enfrentar estradas de terra, além de terem alto valor agregado.
🛡️ Seguro Auto: A Única Proteção Real Contra o Risco
Então, diante desse cenário, o que fazer? Muitos proprietários de picapes, por exemplo, investem apenas em rastreadores. Contudo, no crime de fronteira, o tempo é crucial. Muitas vezes, os criminosos usam dispositivos (jammers) para bloquear o sinal e atravessam a fronteira em poucas horas, antes mesmo que o veículo possa ser recuperado.
Portanto, rastreadores e alarmes são ferramentas de tentativa de recuperação, mas não são garantias.
A única garantia real de que você não perderá o investimento de uma vida é o seguro auto. Afinal de contas, se seu carro ou picape for roubado ou furtado, a seguradora indeniza você com o valor integral do veículo pela Tabela FIPE.
Em suma, viver no Centro-Oeste, seja na capital ou no interior, exige uma proteção completa. O seguro auto transfere esse risco imenso do seu bolso para a seguradora.
Conclusão: Não Conte com a Sorte
Seja você dono de um Onix em Goiânia ou de uma Hilux no Mato Grosso do Sul, o risco é real e constante. Por isso, não trate seu seguro auto como um custo, mas sim como a única proteção efetiva para o seu patrimônio.
Não espere se tornar parte da estatística. Fale com a Potencial Corretora de Seguros hoje mesmo e blinde seu veículo contra todos os riscos.