Introdução
No universo automotivo, além da performance e do conforto, a segurança financeira também é uma grande preocupação — e isso inclui o seguro auto. Por isso, entender quanto custa proteger modelos populares da Chevrolet que estão entre os mais visados pelos criminosos é essencial. A seguir, apresentamos os modelos mais roubados da marca e como isso afeta diretamente o valor do seguro.

1. Seguro do Chevrolet Onix
Antes de mais nada, vale destacar que o Onix é o carro mais vendido do Brasil há anos. No entanto, essa popularidade também o transforma em um dos veículos mais roubados do país. Somente na Grande São Paulo, entre janeiro e março de 2024, foram 885 ocorrências, segundo a Ituran Brasil. Em todo o estado, esse número sobe para 1.962 casos até outubro.
Como consequência direta, o seguro do Onix costuma ter valores elevados. Em São Paulo, por exemplo, a cotação média gira entre R$ 2.400 e R$ 4.000, variando conforme o perfil do motorista e a versão do carro. Ou seja, o risco elevado de roubo torna a proteção mais cara — ainda que essencial.
2. Seguro do Chevrolet Corsa
Mesmo fora de linha desde 2012, o Corsa ainda tem forte presença nas ruas e continua sendo um dos modelos preferidos pelos ladrões. De acordo com o levantamento da Ituran, ele registrou 2.221 ocorrências no estado de São Paulo em 2024.
Com isso, o seguro do Corsa costuma ter preços igualmente altos, apesar da idade do modelo. Em média, os valores ficam entre R$ 2.000 e R$ 3.200, dependendo da versão, local de circulação e uso. Isso acontece porque o mercado paralelo de peças continua valorizando esse modelo — e as seguradoras sabem disso.
3. Seguro do Chevrolet Corsa Wind e Prisma
Outro modelo que merece atenção é o Corsa Wind, versão antiga que registrou 408 ocorrências (396 furtos e 12 roubos) em 2024. Mesmo com baixa tecnologia embarcada, ele continua presente em muitas regiões, e isso contribui para o alto índice de furtos.
Da mesma forma, o Prisma, derivado do Onix, também aparece com frequência em listas estaduais de veículos mais roubados. O seguro para esses modelos pode variar bastante, mas tende a ultrapassar R$ 2.500 em áreas com maior risco de roubo.
Por que o seguro desses modelos é mais caro?
Existem vários fatores que ajudam a explicar esse custo elevado, e compreender cada um deles é essencial para fazer uma escolha consciente para o seu seguro auto:
- Alto índice de roubos: quanto maior o número de ocorrências, maior o risco para a seguradora.
- Demanda por peças: modelos com peças procuradas no mercado paralelo elevam o custo de reposição.
- Idade do veículo: carros mais antigos, como o Corsa, têm menos tecnologia antifurto, o que também influencia no preço da apólice.
- Perfil do condutor: idade, cidade de residência, uso do carro (trabalho ou lazer) e histórico de sinistros impactam diretamente na cotação.
Portanto, quanto maior o risco identificado pelas seguradoras, maior será o valor cobrado pelo seguro.
Como economizar no seguro?
Apesar dos valores elevados, existem algumas estratégias que podem ajudar a reduzir o custo do seguro auto. Veja algumas dicas práticas:
- Instale um rastreador: muitas seguradoras oferecem descontos para veículos monitorados em tempo real.
- Utilize garagem: informar que o carro dorme em local fechado pode reduzir consideravelmente o valor.
- Faça cotações em mais de uma seguradora: os preços podem variar bastante, então comparar é essencial.
- Considere a cobertura essencial: em alguns casos, optar por uma cobertura básica com assistência 24h já pode ser suficiente.
- Adote um perfil conservador: evite multas e mantenha um bom histórico de direção, pois isso impacta positivamente na precificação.
Considerações finais
Em resumo, os carros mais visados da Chevrolet — como o Onix, o Corsa e o Corsa Wind — também estão entre os que apresentam seguros mais caros. Ainda assim, deixar esses modelos sem proteção é um risco muito maior. Afinal, o custo de um roubo pode ser devastador, enquanto o seguro oferece tranquilidade e respaldo financeiro.
Portanto, se você dirige um desses modelos, vale muito a pena investir em um seguro completo e buscar formas de tornar essa proteção mais acessível. Como diz o velho ditado: “o seguro morreu de velho” — mas o motorista prevenido vive tranquilo.